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O que é diástase e como tratar?

  • Foto do escritor: Livia Auni
    Livia Auni
  • 30 de abr. de 2022
  • 5 min de leitura

Atualizado: 24 de jun. de 2022

Se o seu abdome forma um volume na região da barriga durante um exercício de abdominal pode ser que você tenha diástase. A diástase é mais comum em mulheres no pós parto e em casos de perdas consideráveis de peso ou após cirurgias bariátricas. Também pode aparecer nos homens e acredita-se estar associada ao aumento da idade, mudança constante de peso corporal, levantamento de peso e fraqueza dos músculos abdominais.


O tratamento conservador, através de exercícios e fisioterapia, é o primeiro caminho a se seguir para tratar a diástase. O método Neuromiofascial é uma das práticas mais indicadas para esse tratamento, e deve ser buscado assim que perceber os sintomas.


O MNM trabalha o sistema nervoso, muscular e fascial ao mesmo tempo e é oferecido em nosso estúdio por meio de um atendimento individualizado. Todas as posturas trabalhadas possuem comprovação científica da melhora da pressão intra-abdominal, trazendo como resultado a redução da diástase sem precisar de um tratamento cirúrgico.


O que é diástase?


A diástase do reto abdominal é uma condição em que os músculos abdominais são separados por uma distância anormal devido ao alargamento da linha alba (figura 1, figura 2 e figura 3), o que faz com que o conteúdo abdominal fique saliente, isso justifica o aumento de volume durante exercícios abdominais.


Figura 1. Tipos de diástase abdominal; representação do afastamento do reto abdominal em diversos níveis.



Figura 2. Aparência da diástase abdominal.

Figura 3. Abaulamento aparecendo durante a execução de um abdominal em uma mulher de 26 anos no período de 14 meses de pós parto. São exercícios que causam essa reação do abdome que devem ser evitados.

A diástase abdominal é diferente de uma hérnia ventral, não podendo ser confundidas.

A melhor forma de medir o tamanho da diástase é através do exame de ultrassom, porém utilizamos uma forma clínica para avaliarmos a largura da diástase (figura 4).


É fisiológico termos um afastamento de 1,5-2 centímetros desses músculos abdominais. Mas a partir de 2 cm já pode ser considerado como diástase.




Figura 4. Medida da diástase abdominal na forma clínica.


Sintomas


Nem todos os pacientes com diástase do reto abdominal apresentam sintomas, mas quando apresentam, o tratamento pode ser considerado.


A atividade tônica dos músculos abdominais é:

  • Sustentar e proteger as vísceras;

  • Essencial para manter a postura adequada;

  • Estabilização da pelve e da coluna lombar.


Dessa forma, quando não temos o bom funcionamento dessa musculatura os sintomas incluem:

  1. Dor e desconforto no abdômen;

  2. Problemas como instabilidade pélvica e dor lombar

  3. Sintomas uroginecológicos, como incontinência urinária, incontinência fecal e órgãos pélvicos prolapso

  4. Desconforto estético


O aumento da distância entre os músculos retos influencia a força da musculatura da parede abdominal e não costuma causar dor em repouso.


Durante as atividades físicas, entretanto, pode aparecer o abaulamento característico da parede abdominal, devido ao aumento da pressão intra-abdominal (figura 3). É por isso que a diástase pode estar associada à doença epigástrica e hérnias umbilicais.


Levando-se em consideração o papel dos músculos abdominais na manutenção da postura e seu envolvimento em diversas atividades físicas, pode-se suspeitar que a presença de diástase pode ter impacto na estabilização do tronco e da pelve, podendo levar à má postura, limitações durante a atividade física , bem como dor lombo-pélvica e dor no quadril.


Diástase na gravidez


Durante a gravidez, a geometria dos músculos abdominais se altera ainda mais.

O útero em expansão afeta a forma do abdome e a posição da coluna lombar (aprofundamento da lordose lombar) o que resulta em um aumento da distância entre as inserções, ou seja, o alongamento dos músculos abdominais.


Funcionalmente, isso se manifesta pela redução da força, e afeta principalmente os músculos retos abdominais.


Além do alongamento dos músculos retos do abdome, pode levar ao estiramento e flacidez da linha alba, o que pode resultar no aumento da distância entre as bordas mediais dos músculos e consequente perda de seu curso reto.


Figura 5. Demonstração da abertura fisiológica do abdome durante a gestação.

A diástase é uma condição comum na gravidez, pois a incidência no terceiro trimestre é de 66%, dos quais 30-60% persistem após o parto.


Na maioria das mulheres, a diástase resolve-se espontaneamente no período pós-parto (6 a 12 meses).


Em caso de persistência ou de desconforto estético, aplica-se o tratamento conservador, ou seja, fisioterapia por meio de técnicas como o Método Neuromiofascial.


Fatores de risco


São considerados fatores de risco de diástase:

  • Gravidez (alterações hormonais resultantes, aumento do tamanho do útero, inclinação pélvica anterior com ou sem hiperlordose lombar, aumento da pressão intra-abdominal)

  • Cesariana

  • Gestações múltiplas

  • Macrossomia fetal, bem como defeitos geneticamente condicionados na estrutura do colágeno

  • Perdas consideráveis de massa corporal ocorrendo espontaneamente ou após cirurgias bariátricas

  • Procedimentos cirúrgicos abdominais.

A diástase também pode ocorrer em homens e acredita-se estar associada ao aumento da idade, flutuações de peso, levantamento de peso, abdominais completos, fraqueza dos músculos abdominais.


O padrão masculino de diástase ocorre mais frequentemente sobre o umbigo na quinta e sexta década de vida.


Tratamento


Diástase de até 5 cm pode ser realizado o tratamento conservador através dos exercícios como o método Neuromiofascial.


Indicação cirúrgica é indicada apenas quando a diástase tem medida maior de 5 cm.


Na maioria das mulheres, a diástase resolve-se espontaneamente no período pós-parto. Mas pode-se optar por acelerar o processo por meio de exercícios específicos, podendo praticá-los após 6-8 semanas pós parto.


Pessoas com diástase são aconselhadas a evitar exercícios que causam o abaulamento da parede abdominal como: elevação dos membros inferiores acima do solo deitado de costas, abdominais comuns, flexões, tosse intensa sem apoio abdominal, bem como levantar objetos pesados.


Essas são as fases do atendimento para diagnosticar a diástase.

1. SINTOMAS

2. EXAME CLÍNICO

3. IMAGEM SUPLEMENTAR

4. DIAGNÓSTICO


Após o diagnóstico existem dois caminhos para seguir, através da Fisioterapia ou Cirurgias.


FISIOTERAPIA

  • Duração do tratamento conservador de 2-6 meses no mínimo;

  • Em caso de mulheres em período de puerpério pode começar após 6-8 semanas pós parto;

  • Indicado para as mulheres pós parto se os sintomas persistirem por mais de 12 meses pós parto.


CIRURGIAS

  • Cirurgia aberta

  • Cirurgia laparoscópica

  • Cirurgia assistida por robô


Método Neuromiofascial (MNM)


O MNM é um método de tratamento individualizado que trabalha o sistema nervoso, muscular e fascial ao mesmo tempo.


É um método que utiliza posturas variadas, técnicas de respiração, técnica de hipopressão e também conta com auxílio de alguns acessórios, mas o corpo é o principal instrumento durante as sessões.


É um tratamento onde acontece uma construção entre o terapeuta e a disciplina do paciente. Ocorre um acompanhamento diário pelo terapeuta e execução constante do paciente das atividades propostas de forma inteligente.


O MNM tem comprovações científicas e práticas, mostrando resultados com 6 meses de tratamento.


Como a diástase é uma abertura da musculatura abdominal acompanhada da fraqueza da mesma, o MNM trabalha fortalecendo essa musculatura e trazendo-a de volta para sua localização original.


Além de desenvolver outros diversos benefícios desde os aspectos físicos até os emocionais. Por isso o MNM é um tratamento tão completo e eficaz.


Onde encontrar o tratamento específico para tratar a diástase?


O método Neuromiofascial tem sido um dos melhores tratamentos conservadores para o fechamento da diástase sem precisar realizar uma cirurgia.


Em nosso espaço temos atendimentos individualizados do método Neuromiofascial, oferecendo um tratamento seguro e resultados satisfatórios.


Entre em contato conosco por meio do nosso Whatsapp e agende uma visita em nosso estúdio, vamos buscar o melhor caminho para tratar sua diástase sem precisar de uma cirurgia, que pode trazer mais riscos para sua saúde.


 
 
 

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